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ITÁLIA CAMPEÃ DA VNL 2022

Leia aqui

 

O ESPORTE COMO ALICERCE 

As entrevistas através dos programas POR CIMA DA REDE e PREGOCAST, somadas às transmissões do voleibol, basquetebol e futsal temos observado uma consciência de que o esporte é elemento importante e totalmente vinculado ä educação. Seja esta global, através de valores como: compromisso, responsabilidade, cooperação, resiliência, respeito e outros tão importantes no desenvolvimento do indivíduo; ou da questão de se ter metas a cumprir e com isso, autonomia e planejamento para que haja um bom desempenho no esporte e na educação formal e informal.

 

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POR CIMA DA REDE # 21

 

Neste programa conversamos com o Prof. José Manoel de S. Nunes, o Mané. Resenha muito bacana, passado esportivo projetos atuais. Mais um personagem do voleibol valinhense. Confira.

MINAS CAMPEÃ DA SUPERLIGA

 

3X1 e Minas Tênis é Campeã da Superliga 2021/2022. Segunda classificada na fase de turno e returno, contra o invicto Praia Clube. O mesmo Praia que, por receio de perder "suas campeãs"renovou antecipadamente com o grupo todo. Ironias a parte quem decidiu o jogo foi a turca Neriman, de saída do Brasil.

Achei que teria um terceiro jogo, palpite registrado no Programa Por Cima da RedeMas, como palpite é de graça...

Como eu mesmo diria, "Profeta do passado" é fácil. Mas ter que colocar uma segunda líbero no lugar da Suellen que ganha valores compatíveis com as grandes atletas é demais. Ter a holandesa Anne que não vira uma %$%# de bola; é ter tudo para perder.

E do lado do Minas uma das melhores levantadoras da atualidade - Macris, a grata surpresa Kisy, Neri em grande dia. Quase que Thaísa e Carol Gattaz não foram necessárias.

 

Kisy

MEDIAR CONHECIMENTOS: PALESTRA NA FACULDADE ANHANGUERA

 

Dia 19.04.2022 fui, a convite do Coordenador de Cursos Guilherme, na Faculdade Anhanguera - Unidade 4, realizar a palestra "Atingindo metas com excelência" para os Cursos de RH, Contábeis e Administração. Muito positivo, foram 2 horas de satisfação.

 

 

SEGUNDA, DIA 26/04/22 TRANSMITIREMOS A RODADA DO CAMPEONATO MUNICIPAL DE FUTSAL

 

É no youtube - Mais firme que prego na areia.

Clica e assiste. Para de falar que não sabia.

 

VEJA AQUI OS GOLS

 

DE NOVO: Formar atletas...

Reportagem originalmente publicada em março de 2013
Primeiro que sinceramente acho que ninguém ensina ninguém a jogar algum esporte. O caboclo já nasce para a coisa, o que muitos definem como talento.
Já ouvi pessoa me dizendo " Putz, mas se eu ficar todo dia treinando 8 horas eu também vou ficar bom..." Com a habitual paciência, que é mãe das virtudes, respondi "Não meu amigo, no máximo você vai ficar melhor do que é. Beleza talvez não passe vergonha brincando na praia, mas daí a JOGAR vai uma enorme diferença". É a mesma coisa dizer que posso aprender tocar violão. Nãooooooo. No máximo após aulas e aulas vou tocar parabéns prá você e algumas músicas ridículas do Caetano (Arrghh).

Ou seja ou você joga ou não joga. Mais ou menos não serve.

Os treinadores conseguem sim "lapidar a pérola", transformar o brutamontes, num brutamontes com qualidade. 

Quanto mais dinheiro - BEM APLICADO, mais estrutura, mais acompanhamento, mais chance de sucesso, já que além da qualidade e diversidade dos treinos (físicos, técnicos, táticos, psicológicos, teóricos..) está o aporte da nutrição, escolar, médico, odontológico. Além do atleta treinar junto com outros bons atletas, o que permite que o treinador e comissão que  planejam o treino vejam os objetivos serem realizados. 

Adianta eu ter o canhão de saque se o @#$%## não passa nem bola vindo de toque? Posso planejar um treino de bloqueio, se nem todos atacam? Bom aí, comno diria Seu João é a Baba do Boi.

Então ninguém quer mais passar ´por estas etapas árduas. Me dê patrocínio, dinheiro, estrutura e cobre os resultados. Beleza, aí vamos ver quemn têm garrafa para vender!!!

Mas o foda, é depois de vinte anos de voleibol, conseguindo bons resultados, dentro da estrutura oferecida, e sem falta de modéstia, considero um excelente trabalho, onde deixei família em segundo plano para me dedicar aos atletas. E o monstrinho que discordar faça melhor para depois vir conversar comigo. Nas condições (não que eu quisera), mas com atletas exclusivamente do município sem ganhar nada. Aí quero ver o verdadeiro treinador em ação. Vai lá, ganha do Pinheiros, São Caetano, RioBranco/Americana, Palmeiras/Guarulhos, São Sebastião, Jhonson/São José dos Campos, equilibre jogos com Banespa, Objetivo/Sorocaba, entre outros. É história, é registro.

Claro que é preciso comprar certo. Como acho que o Marcos Pacheco da Medlley fez. Orçamento razoável, montou um bom elenco e mais esperto ainda trouxe sua comissão técnica, já que com os "famosos" de campinas nem com novena.

Agora pe bom esclarecer que Campinas tem as equipes da Medlley (Adulto e menores) e, como diria o Prof. Eduardo e outro grupo da divisão de acesso. Não aguento mais ver neguinho treinar com camiseta de times em que nunca jogou. è estranho, aliás eu sou estranho, mas tem muito caixa do Banco Santander que diz ter jogado nos times do Banespa. Vai ver que foi no clube, casados X solteiro... 

Para encerrar, poucas coisas me irritam mais do que atleta moleque, irresponsável, covarde e imbecil. Não posso entender você "ensinar o peão" a andar por ano/anos e belo dia vai para outro lugar, SEM AO MENOS DIZER face to face: FUI.

Em tempo, já levei em meu carro atletas para participar de peneira no Banespa e já briguei com o camarada que o pôs o cartaz, no ginásio em que treinava, da peneira deste mesmo time no ano em que disputaria o mesmo campeonato paulista. Aí é remar contra.

Se for para disputar um campeonato mais inmportante- No caso do masculino considero da categoria Infanto para cima. Antes é importante jogar, jogar e jogar. Ninguém vai falar não para um rapazinho de 1,90 e la vai fumaça com boa experiência adquirida. Ninguém rasga nota de cem! Como diria Nelson Rodrigues sindrome de vira-lata é foda. 

Adorei minhas equipes aguerridas, onde no ataque de rede, adversários mostravam sorrisos irônicos, e na hora do jogo, que não era aquecimento, tinha saque, passe, levantamento, bloqueio, movimentação, garra, nervosismo. Ganhamos INÚMEROS JOGOS ASSIM. 

Espero ter outros times assim, maspeloamordedeus, parem com esse negócio de espelho de índio, sai daqui para jogar em merda, em troca de camiseta e maletinha e status do nome que é similar, ou não de equipes de alto desempenho. Nossa, parta, preciso tomar um engov.
https://voleidevalinhos.blogspot.com/2012/03/e-preciso-retomar-base.html

É PRECISO RETOMAR A BASE

O texto é de 2012, mas parece que escrevi hoje.

O voleibol é o primeiro esporte do Brasil. Tiramos aqui o futebol, que como diria Bebeto de Freitas, é religião.
Em 1998, aqui em Valinhos, tínhamos 05 equipes no naipe masculino  disputando torneios; sendo que a base destas equipes jogou o campeonato paulista em 2001 e 2002.
Hoje a retomada do trabalho de base é urgente. Numa análise rápida e superficial, podemos dizer que a saída das escolas ( Sesi principalmente )de excelentes professores de educação física e amantes do voleibol, como Petta, João, Cíntia, Edna, Eu mesmo, o saudoso Eledir fez com que a procura pelo voleibol diminuisse drasticamente. As escolinhas também estavam repletas, tivemos gente boa trabalhando com nosso esporte. Fabiano, Divanir, Walter...
Com a reestruturação da Secretaria de Esportes, tivemos uma quebra, até certo ponto natural e esperada, já que houve um hiato na preparação das equipes.
Portanto, precisamos do dobro de trabalho. Ainda não entendo porque o voleibol valinhense que já teve cinco professores trabalhando no voleibol, tem atualmente três. Outras modalidades tem muito mais do que o esporte potencializa.
Oras, o voleibol brasileiro continua forte, a seleção ganhando, jogos cada vez mais passando na tv. è certo que a meninada tem mais opções de esporte e de lazer, mas $#!&X# precisamos trabalhar. O voleibol valinhense tem uma filosofia de trabalho, tradição vencedora. Por mais que os críticos e imbecis de plantão desdenhem, o histórico está registrado. Não é como diria um ex-diretor(?) que, pasmem, "o que passou, passou", eheheheheh, coitado, ele não deve reconhecer sua mãe....
Então, beleza. Com problemas, dificuldades ou contratempos precisamos retomar o trabalho de base, nos naipes masculino e feminino. Urgente.
Em fevereiro fizemos a peneira.

https://voleidevalinhos.blogspot.com/2012/03/e-preciso-retomar-base.html

 

FRASES IDIOTAS 

Algumas frases idiotas ouvidas em alguns jogos. E o que é mais espantoso, não é mais na caregoria mirim.
"Vai caiiiiiiiiiiiiiiiiiii..............." - CLARO P...., Se a bola estivesse com gás hélio ela ia subiiiiiiiiiiiiii........
"Não tem passeeeeeeeeeeeee...................." CLARO QUE TEM. Pode ser ruim, mas tem!!!!!!
"Agora é ponta......................................" VIROU PROFETA POR ACASO??????
"Não tem mais meioooooooooo......................." CLARO QUE TEM. Ele pode ser uma m... e não receber mais a bola, mas que tem meio, tem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
"Paralelaaaaaaa............................." Pega Akiefalailoveyou
"Vai errarrrrrr...............(no saque). O CARA TEM (como diria Genê, 50% de chance)!
E finalmente: "QUEM É O CHIQUINHO?"

Antes de terminar, queria lembrar daquele inesquecível time do verão de 87: Sapato, Cabide, Gripe, Sidnelson, trololó e microfone. O técnico era o saudoso Zé Roela.

Publicação original 2012 - https://voleidevalinhos.blogspot.com/2012/06/causos-do-seu-creisson.html

 

A HOLANDA DO VOLEIBOL

 

A reportagem feita pelo Tande em 2012 é curta, mas muito legal. Festa e voleibol. Onde? Só podia ser na Holanda. Confere aqui.

 

APRENDIZAGEM E VALORES NO ESPORTE DE COMPETIÇÃO

Qual outra situação, se não o esporte competitivo para que a criança/adolescente possa vivenciar situações de responsabilidade, decisão, compromisso, necessidade de decidir, de enfrentar adversidades, analisar situações - antes, durante e após os jogos, onde ganhar não significa ser "o melhor do mundo" e quando perder não considerar o fim.

Vitórias e derrotas, sucessos e insucessos. Nada vem de graça ou por acaso; como diria Schwarzenegger "sem dor, sem sucesso". Claro que todo objetivo demanda uma estrutura adequada para que seja cumprido. E quanto maior o objetivo, maior a seleção, desafio, empenho, dedicação....

Mas o princípio é fazer o que se propôs da melhor forma possível. Mais ou menos não serve.

Publicação: Novembro 2011 - https://voleidevalinhos.blogspot.com/2011/11/aprendiazagem-e-valores-no-esporte-de.html

 

Meu momento mais emocionante no voleibol (até hoje).


Em 1988 ministrava aulas de educação física na EE Adoniram Barbosa, no bairro da Cecap, em frente a praça onde havia a mais legal encenação da Paixão de Cristo, que depois foi no Ginásio Municipal de Esportes: Arquibancada, tabela de basquete e Poncio Pilatos, Cristo... ah! deixa prá lá, vamos ao causo.

Então, fiquei alguns anos nesta escola para alegria de alguns e tristeza de muitos, eh, eh.Fazia aulas na quadra e eventualmente usava o campo "rapadão" para corridas (que nem todos amavam), mas o importante é manter a filosofia, err. Atestados de caspa na unha, dor no sangue...apareceram no começo, mas depois viram que não tinha jeito e começaram a gostar!!! Usava também para jogos de futebol de campo, emprestava a bola do Tonico que era inspetor. Hoje se não me engano é vereador. Mas quando ele ficou sabendo ficou p... da vida e guardou a bola em outro lugar. Arrumei outra. Mas que caraca, não é  disso que vou falar.

Pois é, dividia minhas aulas durante o ano de forma que cada bimestre a prioridade era para um esporte, No final do bimestre destinado ao voleibol, organizei um campeonato interno. Classe X classe. Foi muito disputado. Tá bom o nível não era lá estas coisas, mas intensamente disputado, com torcida, gritaria e tudo mais que compõem jogos escolares.

Tinha um aluno de nome Elíseo. Ele possuia uma deficiência física, uma perna menor que a outra, entre outras complicações motoras, e uma vontade imensa.

Pelas regras estipuladas todos da equipe deveriam jogar, e Elíseo, com as dificuldades que tinha tentava ser útil para a equipe, se recusava a somente participar. As corridas no campo de futebol ele fazia questão de cumprir o que lhe fosse possível. Impressionante. Um verdadeiro tapa na cara dos alunos que apresentavam atestados.

Cenário do campeonatinho: Finalíssima. Time do Elíseo na parada. Ele estava, pelas regras combinadas o que chamamos de "rodando fora". Faltava 1 ponto e Elíseo entrou para sacar. 14X14 , quem fizesse o ponto ganharia. NÃO, NÃO TINHA QUE TER DIFERENÇA DE DOIS PONTOS. Já pensou nestes campeonatos  quanto duraria cada jogo? E combinado não é caro, e a aula era minha e pronto!!!

Time adversário já comemorando junto com a torcida da sala e outros "semeadores de almas" que adoram ver o inferno dos outros, (depois escrevo sobre isso e sobre advogados instantâneos) rindo. Alguns jogadores do time dizendo para mim que não era justo, que iriam perder pois Elíseo não conseguia sacar. Respondi, com minha classe magnânima que sim, Elíseo iria jogar como sempre. Parte da torcida pró, ao ver que Elíseo estava a postos para sacar passou a incentivá-lo. E Elíseo havia inventado um tipo de saque que permitia um certo equilíbrio, já que pela sua deficiência, ou politicamente correto, pela sua necessidade motora especial, conseguia equilibrar-se,  apoiado na ponta de um dos pés. Na hora do saque ele jogava a bola para cima, deixava cair no chão e na volta da bola, na altura adequada efetuava o saque. Já havia sacado assim em aulas anteriores, mas claro que muitos não viram seu "treino", e é claro que autorizei o tipo de saque...

E Elíseo sacou, fez o ponto, o time da classe, para espanto da torcida e adversário, e ganhou o campeonatinho. Elíseo chorou de emoção e confesso que eu também.

Encontrei mais uma vez Elíseo muitos anos depois, ele estava trabalhando como empacotador no Supermercado do bairro. No mesmo instante as imagens me vieram a mente.

Força de vontade, determinação. O atleta que tem este perfil já sai na frente.

Publicação de 2011 - https://voleidevalinhos.blogspot.com/2011/

 

RECONHECIMENTO DO TRABALHO REALIZADO

 

Taí uma que é muito difícil: ser reconhecido por gerações futuras devido a um trabalho bem sólido realizado décadas atrás. O presente é o que vale, e este, será naturalmente o passado e assim, por consequência esquecido. O lance é cultura, apenas?

Utilizando o último exemplo, a (super) jogadora de voleibol Sheilla foi homenageada em sus despedida oficial das quadras. O acontecimento foi nos Estados Unidos. Por aqui, fizeram um videozinho com fotos. Amador demais, pobre demais. Injusto demais.

Trazendo aqui para a terra do figo roxo (inventaram também a goiaba na parada), me perguntam se já trabalhei com volei. Cacirda, em 2023 completo 30 anos do esporte, trabalhei muito e tenho os portfólios, (transformados) em formatos digitais "provando"a realização árdua dos trabalhos.

Já cheguei a conclusão de que é interessante você deixar registrado. Quem for culturalmente interessado que procure.

 

A GRATA EXPERIÊNCIA DE TRANSMITIRMOS O FUTSAL

 


Como diria Fernando pessoa na ilustração acima, procure fazer o melhor que pode nas condições que possui.

No caso da transmissão do futsal, na solenidade de abertura que pode ser visto aqui, utilizamos a experiência do Canal Mais Firme que Prego na areia, na qual mais de 14.000 pessoas já viram alguma das produções dali. 

Aliado a esta experiência, investimos em alguns equipamentos e a transmissão foi realizada com 4 câmeras diretamente na quadra, monitoradas pela mesa de corte, mais uma para a cabine para os convidados.

É um trabalho, por enquanto voluntário que têm Edson Mamprin, J. Capelli e Elielson Brasil se desdobrando em narrações, comentários e comandos técnicos. O resultado, modéstia a parte foi muito bom. Cabe uma divulgação completa por parte da Secretaria de Esportes, compartilhando o link para todas as equipes envolvidas. Isto faltou na estreia do esporte.

Quer ver os gols do jogo A.R./Amigos do Colina X Premier. AQUI você acessa o vídeo que tem quase 5 minutos. Este é o primeiro CORTES DO PREGO, que visa mostrar melhores momentos dos esportes transmitidos.

 

A EDUCAÇÃO PÚBLICA NÃO MERECE BOA PARTE DOS DOCENTES

É sabido a baixa remuneração dos professores da rede Estadual Paulista, bem como os docentes sabem a remuneração que terá. Não é enganado.

De tantos anos lecionando aulas, é natural ver, ouvir, presenciar e prever preciosidades sem ser visionário; basta para quem seu olhar é direcionado.

Em tempos difíceis e irrecuperáveis para educação, a pandemia mostrou várias facetas:

  1. A falta de inclusão digital do professor, embora cursos foram oferecidos em grande número. Curso? Ora os cursos oferecidos. De boa qualidade, mas deixa que o profissional faça literalmente a opção em aproveitá-lo ou não, pois para concluir é só pegar as respostas num verdadeiro "banco solidário de respostas".
  2. A diferença sócio-econômica dos alunos refletiu em grande percentual dos discentes.
  3. O esforço da SEDUC - Secretaria da Educação de São Paulo, foi louvável no início da pandemia, e tenho uma ideia de quantas horas a equipe de tecnologia trabalhou para colocar o CMSP - Centro de Mídias de São Paulo no ar. Embora este trabalho digital não tenha evoluído para que as escolas pudessem ter suas próprias aulas digitais, com SEUS professores em contato direto com SEUS alunos, o que além da obvia melhoria de aprendizagem, dado as variadas realidades dentro de um Estado enorme como São Paulo, teríamos as relações afetivas, sócio-emocionais aproximadas. Claro que sei da tentativa do Class Room para que esta questão se efetivasse. Mas não foi possível na enorme maioria das escolas, com alunos que simplesmente nem sabiam da existência da SED - Secretaria Escolar Digital, já que até então a mesma não era acessada por eles, nem pelos pais, onde a matrícula tem que ser feita pelos poucos funcionários da escola. Uma ferramenta aliás de ótimas intenções, só falta ser estável, justamente nos momentos em que é mais acessada.
  4. O abandono de muitos alunos, que quanto mais jovens precisaram do apoio dos pais, estes sem saber como, ou sem instrução para acompanhar. Muitos alunos sem celulares, pois o aparelho era dos pais que usava o mesmo para o trabalho. E o que dizer do Ensino Médio? Sem legendas, não houve aulas.
  5. Agora, na volta presencial total dos alunos, professores diziam estar com sintomas na intenção de pegar 6 ou 10 dias de descanso.  Descaso para uma pandemia que matou tanta gente, descaso com tudo e com todos. Um verdadeiro absurdo o paternalismo da legislação com referência às licenças. Professores que não aparecem, e se escondem em licenças renováveis de 30, 45, 60 dias, sem termos substituto para seu lugar. A preocupação deste? ZERO. O Profissionalismo: ZERO

Atente o incauto leitor que os ZEROS acima são para aqueles "Professores?"nas condições exatamente citadas acima.

Preciosidades como ver estes 10 dias em casa com "suspeita" de COVID, e resultado obviamente negativo. Não, não tenho visão de raio X, nem sou adivinho, só conheço as "peças" e nada posso fazer como Diretor da Escola contra um atestado médico. Volta a dar aula (aplausos - embora esta aula seja descartável). Opa, agora tenho cirurgia, estou esperando há anos, e agora, justamente depois do carnaval, me ligaram do hospital. Chico Bento "Óia a onça"...

Não tenho partido político. Trabalho; e muito. Atitudes assim me enojam. Os bons professores, gestores e funcionários formam a espinha dorsal da escola, por idealismo, por honrar a profissão que escolheram. Estes seguram a educação.

Aquele outro tipo que deveria ser profissional, a educação paulista não merece. E não venham me falar em política. O artigo é puramente de trabalho, do bom trabalho.

Sugiro a leitura de um texto do Carlos Augusto Dionísio: O Mestre, o Professor e O Instrutor. https://www.construirnoticias.com.br/o-mestre-o-professor-e-o-instrutor/

 

VALINHOS NA SUPERLIGA FEMININA PRINCIPAL

 

Não é pouca coisa ser uma das 12 principais equipes de voleibol do Brasil.

Não é pouco ter os jogos transmitidos, ainda que por canais pagos, cada vez mais populares, e ouvir o nome de VALINHOS ser pronunciado inúmeras vezes durante os jogos.

Não é pouco o Ginásio Municipal de Valinhos, ser, enfim utilizado, e ter sua beleza mostrada a todo Brasil.

Não é pouco, o time estar em último e ter boa presença de público, torcendo pelas meninas, pelo voleibol, pela cidade.

Não é pouco ter que reconstruir a credibilidade perdida por aventureiros.

Não é pouco ter que arrumar patrocínio em tempos de pandemia, quando até o grande José Roberto Guimarães pede patrocínio na Rede Globo.

Não é pouco ter que jogar contra adversários com valores de investimento inúmeras vezes maior que o seu, e ter que jogar contra pessoas da própria cidade, que por algum motivo desprezível não apoiam quando podem e quando devem.

Não é pouco manter a garra, a força nos treinos, o empenho nos jogos quando a queda é iminente. Resiliência e profissionalismo.

 

FALANDO DO MUNDIAL FEMININO  INTER-CLUBES

 

Quando a equipe líder da Superliga Nacional disputa o quinto lugar da competição, algo não está bem. Ok considerarmos que Fenerbahce da Turquia e o italiano Conegliano das fantásticas Wolloz e Egonu são times de altíssimo nível. Mas não seria este estágio também que se encaixaria o Dentil Praia Clube?

Certo comentarista costuma dizer que a liga brasileira é uma das melhores do mundo que, seja qual for o ou a atleta por ele mencionado, tem o status de um(a) das "melhores do mundo".

Nem tanto, nem tão pouco. Mas é preciso menos patriotismo ao se rotular times ou atletas alçando-os ao nível mundial. Carma Creusa, também podemos dizer que não se pode medir por um único torneio, mas existe uma diferença considerável no volume de jogo, ao compararmos as duas competições.

 

VEJA AQUI: DENTIL PRAIA CLUBE X CONEGLIANO

 

 

POR CIMA DA REDE: Um tempo exclusivo para o voleibol

Toda terça-feira, das 19:30 - 20:30, ao vivo pelo canal VV8 da NET, e no Youtube - Canal MAIS FIRME QUE PREGO NA AREIA, Edson Mamprin, J. Capeli falam sobre voleibol, Imagens em destaque, Regras, Entrevista, Resumo da Semana - Superliga e Categorias de base.

 

A TORCIDA TEM QUE CONHECER O VOLEI PARA TORCER 

Alguns dizem que torcida não ganha jogo , outros que "jogar naquele caldeirão" é complicado. Duas verdades. Depende da torcida, especialmente desta conhecer, aqui no caso, o voleibol.

Ainda que o árbitro principal tem o auxiliar e os fiscais de linha, ditos bandeiras, ela é humano, conhece aquilo que faz, sabe quando erra, e tem dúvidas, ou reflexo tardio para apitar lances; principalmente os de interpretação, subjetivos, como dois toques, condução e os que, sem o vídeo check, quando não se tem certeza são decididos pela expressão natural dos jogadores ou "experiência demasiada" dos que querem apitar o jogo. O ataque que toca levemente o bloqueio, que toca muito próximo à linha são muito difíceis de serem vistas com precisão em determinados ataques no alto nível, quer por sua velocidade ou pela "manha"de alguns atletas se colocarem em posição que dificulta a visibilidade do árbitro principal.

Então vejamos: uma bola é conduzida de forma muito clara pelo jogador adversário, mas ninguém da torcida se manifesta. Paz mundial para o árbitro, ele sabe que a torcida não sabe. Aquela mesma torcida que ainda pede dois toques na primeira bola...

Então o espetinho do colunista aqui descobriu a fórmula. Treinar a torcida e não o time.  Em tempos de interpretação múltipla...

Sempre falei para meus atletas: "O árbitro ganha para apitar, vocês não tem a obrigação de se acusar ou apontar se a bola foi dentro ou fora. Não sejam infantis também, de pedirem uma bola fora, se foi muito dentro". O fair play da mãozinha erguida dizendo que tocou a bola em seu bloqueio, quando acontece é num placar irrelevante no momento. Ninguém vai dizer que tocou num 25X26 e perder o jogo, por exemplo. Se acontecer vai concorrer ao nobel da paz, embora esta paz vai ser o que menos terá entre seus companheiros e torcida.

Resumo da ópera: ao saber e conhecer o esporte, o torcedor tem o direito lícito de pedir infração, rede, bola dentro/fora. Será atendido? Na maioria das vezes não. Mas na dúvida, ginásio cheio que pede em uníssono a mesma coisa, vai ser complicado ele apitar contra, ou na melhor das hipóteses vai prestar atenção máxima no jogo, para não errar, pois ali tem torcedores que conhecem o esporte.

Edson Fernando Mamprin

 

 

É MAIS FÁCIL FINGIR SER REBELDE DO QUE ASSUMIR A INCOMPETÊNCIA

 

Na educação aqui contemplada, mas o fato é frequentemente visto em várias esferas. O apedeuta, travestido de contestador, quer burlar leis e regulamentos. O que importa é ele mesmo. Dane-se o processo, os esforços coletivos. É como estar dirigindo, voltando para algum novo lugar para atormentar incautos, acender um fósforo e jogar no mato seco. Incêndio na mata e seus prejuízos. Mas o imbecil segue sem olhar para trás, sem legado e continua se achando o mais esperto dos mortais. E como diria uma Professora: "É foda ser certinha, criada para respeitar os valores morais".

Conhece alguém assim?

Edson Fernando Mamprin

 

MAIS UMA FRENTE DE ATIVIDADE

 

O trabalho na educação e nos esportes traz inúmeros benefícios como já atestado em milhares de artigos. Um deles é esta nova "empreitada". Eu, Edson Mamprin e Elielson Brasil estamos transmitindo os jogos que acontecem no belo Ginásio Municipal de Valinhos. Por enquanto cada um traz um pouco de equipamento, e a internet é a que nós e outros Professores pagamos por conta próprio. Subimos no andaime e puxamos o tar do fio para a Cabine de transmissão.

Os primeiros resultados foram animadores, quase 3.000 visualizações em quatro oportunidades.

Não, a intenção não é sermos "youtubers", kk, mas levarmos o esporte de quadra às pessoas.

Fizemos uma experiência e no dia 25/09, a transmissão foi em parceria com a VV8 TV NET, que abrange Valinhos, Vinhedo e Louveira. Eles contribuíram com 2 câmeras e o notebook com um outro programa para a transmissão. Sinceramente, não sei o alcance do público na TV neste dia do Festival Sub 14 Feminino de Voleibol. Em nossa plataforma no youtube tivemos até este momento 1.427 visualizações.

É um belo aprendizado para as áreas de educação e esportes citadas acima. Tem tudo a ver. Comunicação visual, funções e conceitos aprendidos que podem ser facilmente transpostos para diversas intencionalidades.

Fora dizer que como treinador: "De fora é mais fácil". 

 

 

 CHATOOO.....

 

Assistindo a uma animação intitulada como "idioma difícil", relacionei muito ao comentário realizado na transmissão de hoje. De livre expressão e char aberto exatamente para ouvir comentários sem filtros. Nem que seja da ignorância ou um pequeno viés de vingança por um comentário assertivo do tipo saca naquela mesmo que é ponto, ou momento descontraído mais ou menos assim "para bloquear a gordinha "desculpe, desculpe" (dito na sequência), ou melhor na jogadora mais baixa, você deve saltar menos, para não deixar seus braços como uma oportunidade de recurso para o adversário...

Enfim, falávamos ai da de voleibol na transmissão piloto.

Mas, voltando a animação, duas senhoras conversando, e para resumir os fatos, alguns temas foram sendo debatidos pelas duas senhoras:

  • Não diga JUDIAR (do gatinho, na ocasião) pois o teme denigre os Judeus e a expressão é de origem anti semita,
  • DENEGRIR não disse a outra, pois a palavra pode ofender uma pessoa que for negra ou mulata,
  • Mas não use MULATA, pois minha emprega doméstica é mulata e pode achar que a palavra vem de mula,
  • Não use DOMÉSTICA, pois vem de domesticar, e a pessoa pode se ofender, comparando-a a animais,
  • Nossa obrigado por me avisar, uso esta palavra a DAR COM PAU,
  • Não use esta palavra, pois remete aos navios negreiros onde os escravos que preferiam morrer eram alimentados com uma colher de paus,
  • Um pouco brava, uma das senhoras disse que pesquisava para não fazer nada MEIA TIGELA,
  •   Não diga meia tigela, pois é uma referência aos escravos que faziam seu trabalho NAS COXAS e ganhavam meia tigela de comida,
  • Não use este termo pois a expressão tem referência às telhas que os escravos modelavam nas coxas e saiam irregulares e tortas,
  • No auge da conversa "Não diga isso, você é uma MULHER DE RESPEITO,
  • Por quê, existe alguma mulher que não exige respeito?
  • Para resumir, resolveram tentar continuar a conversa em inglês...

Aproveitando a ideia, disse de minha seção de carteirinhas de ex atletas, que exibe o registro de décadas passadas na época em que se era atleta.

O QUÊ, DÉCADAS PASSADAS, isto remete ao fato de que estou velha, e esta insinuação de que estou fora do peso me ofende.

Só para encerrar, sim estamos MAIS VELHOS, e com a grandiosa oportunidade de praticarmos o esporte que gostamos, GORDINHOS sim

 

Referência: Charges.com.br, Diálogos difíceis, Maurício Ricardo.

 Edson Fernando Mamprin

 

Afinal, porque saber de algo que não viví?

O resgate histórico, ou simplesmente a lembrança de quem, em determinado espaço e tempo, fez acontecer. A importância, não só do reconhecer, mas aproveitar a construção do conhecimento, atividades desenvolvidas em seus mais diversos universos: recreativos, competitivos, laborais, sociais, afetivos... Fundamentais, enfim.

Fica fácil nos conscientizarmos quando lembramos que estaremos nesta exata condição daqui alguns anos. Isto, SE, fizermos algo que mereça estar mencionado e registrado. 

Estamos falando de legado. O quê, em sua rotina diária, de horas marcadas, as combinadas, as extraordinárias, as que não fez questão de marcar, as marcadas sem que tivesse feito, as descontadas... De fato, ao sentar e refletir o que lhe vem a cabeça?

Como diriam 99,9% dos jogadores de futebol: "passou um filme", "caiu a ficha", sem que nem mesmo saibam que ficha é esta. Mas o enredo deste filme é para "Oscar", "Globo de Ouro", "Festival de Gramado", qualquer outro festival, onde se premiam os melhores, ou nem tanto, pois ali também tem os indicados. Tal lá, quanto cá.

Mas a premiação verdadeira, embora seja sem glamour, vem nas memórias, nas alegrias e saudades distantes de quem vivenciou momentos que lhe foram importantes, e como gostam de dizer na educação: significativos. E aquilo que foi importante é lembrado.

Mas, como diria o poeta, a importância não está para quem vivenciou?

Este resgate não serve apenas e simplesmente para um saudosismo, e para que, em algum momento se mostre aos descendentes: "Olha aí, não falei que o vovô jogava?"

Quando lembro que, por exemplo Evaristo de Macedo, é sempre convidado em grandes jogos do Real Madri, na Espanha, considerando que jogou de 1962-1965, enquanto por aqui mal sabemos a respeito de ídolos que não vimos em ação.

Me aproprio, para definir cultura esportiva, do trabalho intitulado "Constituição da cultura esportiva e sua confluência com Educação Física Escolar: um estudo sobre os Jogos Intercursos das Faculdades Network":

  [...para compreendermos melhor a construção do conceito de cultura esportiva, julga-se necessário revisitar, ainda que superficialmente, o conceito de cultura, por entendemos a cultura esportiva é um fenômeno integrante da cultura geral contemporânea, havendo entre ambas diversos traços identitários comuns, especialmente quanto à lógica de sua produção e de transmissão (PIRES, 2000).

    Assim, discorrer sobre o conceito de cultura não é tarefa simples. Embora no senso comum, a palavra tenha uma conotação simplista se limitando a sinônimo de hábitos ou costumes, sua dimensão é muito maior e abrangente.

    Podendo ser concebida por uma interpretação antropológica, construção de padrões humanos, entendimento ou por um compreensão sociológica do termo, a partir da lógica de sua difusão e de seus meios de produção.

    Todavia conhecendo as armadilhas hermenêuticas que permeiam o conceito de cultura e reconhecendo as dificuldades, em definir cultura, considerando a profusão e diversidade de conceitos existentes, optamos por acompanhar a linha de raciocínio desenvolvido por Thompson (1995).

    O autor define cultura como o “padrão de significados incorporados nas formas simbólicas, que inclui ações, manifestações verbais e objetos significativos de vários tipos, em virtude dos quais os indivíduos comunicam-se entre si e partilham suas experiências, concepções e crenças” (THOMPSON,1995, p.176).

    Logo, auxiliados pelas proposições de Thompson (1995) e Pires (2000) fundimos os conceitos, afim de promover uma tentativa de aproximação entre as concepções referidas, objetivando a construção de um conceito de cultura esportiva, que pode, resumidamente, ser entendido como: o conjunto de ações, valores e compreensões que representam o modo predominante de ser/estar no mundo, em relação ao seu âmbito esportivo, cujos significados são simbolicamente incorporados em diferentes ambientes.

    Essa definição de cultura esportiva não se restringe obviamente ao âmbito esportivo, mas dimensiona-se as diferentes práticas humanas que têm origem nos processos sociais, ideológicos, morais/éticos, econômicos, entre outros confluências do ser/estar-no-mundo, para além do campo específico do esporte.

    Assim sendo, compreenderemos cultura esportiva no presente trabalho a partir das contribuições de Pires (2000) como conjunto de ações, valores e compreensões que representam o modo predominante de ser/estar na sociedade e busca relacionar a cultura ao seu aspecto estrutural/contextualizador].

 Ora, não precisamos muito mais, da vasta literatura acerca do tema, para entendermos que ao registrarmos ações, boas práticas e intencionalidades da época, sem deixarmos de considerar dificuldades, inovações, fatores de resiliência e de excelência.

Como diria Mario Sergio Cortella, "No seu trabalho, você está fazendo o melhor ou o possível? Lembro que aqui Cortella menciona o melhor, dentro das condições que lhe são oferecidas. Ele lembra ainda da Frase de Barão de Itararé “O que se leva desta vida é a vida que a gente leva.”

Ao finalizar, sem esquecer de voltar a questão da importância do conhecimento de algo não vivenciado, lembramos de que a cultura é estabelecida através da compreensão daquilo que foi realizado e o quanto isto importa para o aspecto estrutural, conceitual, contextualizador, significativo e alicerce da continuidade, tomara, sempre melhor.

Edson Fernando Mamprin

 AMISTOSO EM 2015

 

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